domingo, 9 de dezembro de 2012

da educação, do Estado e dos professores: na defesa da equidade, da escola pública e dos seus profissionais na criação de um ensino exigente, culto e plural

agora que tanto se fala da “refundação do Estado”, ou seja de cortes e de privatizações a granel e em que a educação e o ensino são parte relevante nesta “refundação”, isto para além de alguns desmandos no “ensino como um negócio”, é fundamental não esquecer que:

1. “a educação é um pilar  das sociedades modernas e o funcionamento e a organização do ensino estão diretamente ligados e são uma das causas estruturantes do que são os modelos de sociedade. Não é […] por acaso que, após o 25 de Abril, o modelo de sociedade que é construído e que é inscrito na Constituição impõe como base estruturante do seu funcionamento a criação do ensino universal, obrigatório, responsabilizando, assim, por ele o Estado. Ora, por mais que o neoliberalismo venda a ideia propagandística de que o Estado trava o desenvolvimento livre da sociedade, o que a realidade histórica demonstra é que o papel do Estado é central no desenvolvimento social” (São José Almeida, Público, 8 de Dezembro 2012, p. 49).

2. “nada substitui um bom professor. Os países com melhores desempenhos atraem os melhores docentes para a profissão, asseguram formação ao longo da carreira e, apesar de terem metas bem estabelecidas, dão-lhes liberdade para lá chegar. […] Os professores têm de ser tratados como profissionais de valor e não como meros técnicos de uma enorme máquina educativa” (Relatório “The Learning Curve, Economist Intelligence Unit, citado pelo Expresso de 8 de Dezembro 2012, p. 29)

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