Esta comunicação, inscrita num projeto de investigação mais vasto relacionado com aprendizagens baseadas nas criatividades, procura por um lado dar conta das problemáticas e dos desafios que foram colocados pela pandemia a uma disciplina artística essencialmente prática bem como os modos como se procurou responder a essa praticidade e às perceções dos estudantes e, por outro, apresentar e discutir um conjunto de implicações que poderão contribuir para ajudar a re-imaginar os mundos, reais e imaginários, uma vez que as ambiguidades e problemas, de natureza técnica e concetual, conduziram à emergência de modos de experimentação de processos e de procedimentos que vieram acentuar a necessidade de repensar não só a colaboração e a interdependência entre diferentes atores, tecnologias e pedagogias, como também a abertura a outras possibilidades de futuro questionando os modos convencionais e imaginando um ecossistema formativo centrado na aprendizagem do que não se conhece, mais criativo e com maior conetividade entre saberes, técnicas, estéticas, estudante e comunidades possibilitador da construção de presentes e de futuros promotores de um otimismo crítico ativo, transformador e voluntarista.
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